terça-feira, 26 de novembro de 2013

reflexões

A corrente que trago no tornozelo começa a incomodar-me. Percebo agora como o tal do dispositivo de castidade que me iria ser colocado deve ser verdadeiramente incómodo e fico contente por tal não ter acontecido. Esta corrente está a fazer o seu papel de me castrar também. Hoje uma proposta de encontro sexual com alguém que me apetece muito ver mas assim que me lembrei que tenho a corrente atada ao pé desisti do convite... Resulta.
A entrega, a entrega... Sentimentos duplos, de me voltar a entregar novamente e sem reservas, como fiz a partir do meio da primeira sessão, e de novamente resistir àquele corpo do meu mestre que não me atrai fisicamente. Apetece-me desistir nos seus braços, não ter que fazer nada além de me deixar conduzir, entregar-me. Este sentimento de entrega é muito semelhante ao sentimento de entrega no colo de quem nos cuida, colo de mãe, colo de pai. Alguém que sabemos que nos vai proteger e que seguimos e aceitamos de qualquer forma, com qualquer comportamento.
Fiquei com um vergão no rabo, só um e é pequeno ... Calculo que os castigos e que a dor que me vai ser infligida será maior que na primeira sessão. Só de pensar nisso fico com tesão, apesar do medo que também me transmite ao mesmo tempo.

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