segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

reflexões

Fiquei aliviado por ter terminado o contrato que eu assinei e pelo facto de não estar mais obrigado ao jogo de escravo/mestre. Senti-me ousado pelo facto de ter conseguido realizar um desejo meu e de ter conseguido realizar uma experiência como aquela.
Toda a fantasia associada à BDSM diluiu-se bastante. Realizei que a ênfase sexual que eu tinha de início colocado na experiência não foi tão importante assim!

3º encontro

Ontem tive o último encontro acordado no contrato com o meu mestre. No final recebi a corrente com cadeado que tem vindo a ser colocada em volta do pescoço, como lembrança. O mestre ficou com a segunda chave, para se um dia... Mostrou-me onde guardou o duplicado da chave, junto de dezenas de outras chaves, identificadas, pertencentes ao que ele chamou de meus "irmãos".
Cheguei à hora marcada e fui, mais uma vez, convidado a entrar com toda a delicadeza. Mandou-me despir e saiu. Regressou e disse-me para me calçar. Depois disse que a sessão teria maior tempo de preparação do que tempo efectivo de "prática". Para mim o tempo de preparação foi, é, tempo de prática. A calma e parcimónia com que o mestre desarruma e arruma os vários materiais (que eu não vejo porque me coloca de costas mas que oiço e pressinto), os experimenta em mim, os retira novamente e volta a experimentar até acertar na medida exacta, tudo isso é tremendamente erótico e estimulante para mim.
Primeiro colocou-me uma corrente em volta do pescoço e retirou finalmente a corrente que me foi presa ao tornozêlo desde a primeira sessão. Depois colocou-me um cinto de metal em volta da cintura, ao nível da zona púbica, ao qual acoplou um aparelho de castidade, exactamente igual ao da foto.
O meu pénis fica completamente justo dentro do tubo de metal. Este tubo tem uma pequena abertura na extremidade que serve para urinar. Como o pénis fica justo e como imediatamente começo a ter uma erecção, a abertura da minha uretra no topo da glande fica espremida contra essa abertura e exposta, Qualquer toque nesse orifício é extremamente doloroso e sensível...
Depois colocou-me uma espécie de casaco só de ombros de de braços onde os meus braços ficaram apertados atrás das costas, enfiados numa espécie de manga que foi apertada por fora, bem apertada. As minhas mãos ficaram ao nível do meu ânus. Dobrou--me pela cintura e fiquei de peito apoiado sobre um banco e de pernas abertas. Tocou e beijou demoradamente o meu rabo e o meu ânus, dando-me prazer, e por fim começou a introduzir o que percebi, mais tarde, ser um butt plug. A dor foi tão intensa que me levantei de repente. Depois percebi que este aparelho que foi introduzido no meu ânus tinha um sistema de vibração, pois tinha um fio com um comando pendurado.

Imediatamente depois da dor o mestre acariciou-me e encostou-se a mim. Eu podia sentir o seu pénis erecto contra mim e entreguei-me àqueles cuidados, diria carinhos que ele me estava a dar. Em seguida vestiu-me com um fato de macaco preto de fechos, muito largo e fechado até ao pescoço. Colocou-me um casaco de inverno grosso e um boné com pala também preto e levou-me para a rua.
Disse-me que caminhasse devagar ao seu lado. Subimos a sua rua, caminhámos sem dizer palavra. Parou numa esquina deserta e disse-me "Aqui começa o jogo. Vais contar três minutos, são 180 segundos, e depois caminhas até ao jardim que vais encontrar. Eu espero por ti junto do estacionamento subterrâneo. Começa a contar, um (pausa), dois ..." e seguiu na direcção que me tinha indicado. Eu fiquei, numa esquina meio deserta, com o meu ar suspeito de boné preto e casacão, e com toda a parafernália de adereços enfiados no meu corpo. Antes de partir ligou o comando do vibrador e deixou-o a vibrar no meu interior. Contei até 180, pausadamente, e confesso que comecei a ficar inquieto por estar parado ali naquela situação. Caminhei até ao local que me foi indicado e ele apareceu vindo de trás. Esteve a observar-me todo o tempo para ver se eu cumpria o que me tinha sido pedido. Disse-me "Muito bem, cumpriste. Devem ter sido os piores três minutos da tua vida, mas cumpriste." Indicou-me que caminhasse ao seu lado e voltámos a sua casa. Ele foi falando o tempo inteiro sobre a experiência dos 3 dias e sobre a sua visão da mesma. Disse-me que nada nem ninguém se importaria com o que quer que eu fizesse e que, por isso, eu devia contar apenas comigo nunca me fazendo caso do que outros poderiam pensar ou dizer. Disse-me que eu poderia retirar o que quisesse desta experiência, deste jogo, para a minha vida. Que o sexo não era o principal, sequer.
Chegámos de volta a sua casa, começou a despir-me e a retirar os apetrechos que me estavam agarrados. Foi retirando peça a peça com cuidado, como num ritual. Acariciando cada parte do meu corpo que ia destapando e soltando. Não retirou o dispositivo de castidade. No final voltou a prender os meus pés com algemas um ao outro e disse-me: "Agora vais ver sentir o que é ser fodido sem poder aceder ao teu pénis e com privação dos principais sentidos. Dito isto enfiou um carapuço de cabedal, muito apertado, que cobria toda minha cabeça e cara tendo apensa um pequeno orifício redondo na direcção da boca por onde respirava. No local dos olhos e das orelhas, o carapuço é acochado por dentro ficando estas zonas completamente tapadas, fiquei impedido de ouvir e de ver. Colocou-me de joelhos e começou a foder-me de forma brutal. Levantou-me, deitou-me, virou-me, colocou o meu corpo de todas as formas possíveis sempre de pernas abertas e ânus exposto. O meu pénis apertado no aparelho de castidade deixou de reagir à estimulação e deixei de ter erecção, pelo menos deixei de sentir tensão no pénis contra o metal. O meu ânus teve direito a toda a minha atenção. Talvez com mais repetição da experiência eu consiga desenvolver uma atenção direccionada somente para o meu ânus e daí retirar todo o prazer dos sentidos. Desta vez, porém, o desconforto foi maior do que o prazer. Passados uma minutos ajoelhou-me e colocou as minhas mãos no chão atrás das minhas costas, de modo que fiquei com o peito para cima e exposto. Quase imediatamente senti algo quente e pingar e escorrer pelo meu peito e percebi que o mestre tinha ejaculado em cima de mim, como das outras vezes. Limpou-me com a calma e meticulosidade de costume, retirou a máscara e as algemas, bem como a corrente do pescoço. Colocou-se à minha frente, ainda nú e deu-me um abraço de corpo inteiro a que me entreguei com prazer. Agradeci-lhe, agradeci-lhe com sinceridade pela experiência que me proporcionou, pela sua entrega e dedicação que permitiram a minha entrega e dedicação. Disse-me que me vestisse e saiu. Quando voltou, já eu estava vestido, colocou na minha mão a corrente que me tinha prendido em volta do pescoço e disse que seria uma recordação da experiência que naquele momento terminava. Disse-me que a outra chave do cadeado ficava guardada com ele junto com as outras dezenas de chaves de outros escravos irmãos, como ele lhes chamou. Sempre que eu quisesse voltar só teria que trazer aquela corrente e aquele cadeado de volta que ele estaria à minha espera para mais aprendizagens. Conduziu-me à porta da rua, estendeu-me a mão e sai.