quinta-feira, 28 de novembro de 2013

2º encontro

Dois dias passaram e tive o segundo encontro com o meu mestre. Fui muito mais confiante na entrega, fui preparado para servi-lo, sem reservas.
Cheguei e mandou-me despir, com da outra vez, e colocar os adereços que estavam no meio do tapete vermelho onde deveria ajoelhar-me depois. Assim que me deu a ordem fiquei com uma erecção. Coloquei algemas nos pés, uma corrente ao pescoço fechada a cadeado, tapa olhos e algemas nos pulsos com as mãos atrás das costas. Fiquei de joelhos sobre o tapete e esperei. Esperei uns bons minutos durante os quais fui respirando e trazendo-me presente à experiência, ao jogo, que mais uma vez se iniciava. Senti que entrou no quarto, passou-me a mão várias vezes pelo corpo e eu, desta, vez, procurei o seu contacto. Levou bastante tempo a mexer em correntes, a ir e voltar do quarto e de cada vez passava a mão pelo meu corpo e encostava-se a mim e eu procurava-o.
Primeiro passou vários materiais em torno do meu corpo, correntes frias e pesadas, objectos raspantes, apertou-me os mamilos e provocou-me em várias partes do corpo. Imediatamente o meu pénis reagiu e ficou erecto e comecei a sentir tremores e pequenos espasmos pelo corpo. Depois de alguns minutos levantou-me (sempre com muito cuidado a manusear o meu corpo) e deixou-me de pé e olhos vendados e foi preparando várias coisas no quarto. Ouvia correntes e caixas e bancos arrastados. Sentou-me no topo de um banco corrido e deitou-me no mesmo. Prendeu-me correntes de cabedal nos pulsos e nos tornozêlos e prendeu-me os braços atrás da cabeça, nas pernas do banco. Prendeu uma barra entre os meus pés para que eu não pudesse fechar as pernas e assim fiquei, deitado de costas no banco de corpo exposto e olhos vendados. Disse-me: "Vamos jogar e jogo tem regras simples. Dizes um número de 1 a 10 e não podes repetir números. Eu faço a contagem. O jogo pára quando tu quiseres. Percebeste, escravo?" Disse que sim e comecei dizendo o número 3. Pensei, se for muito doloroso acho que aguento 3 e ainda tenho dois números abaixo para escolher... Disse "Muito bem" e colocou três coisas leves em cima do meu peito. Depois, contando, pegou em partes da minha pele e pregou-as com as molas que tinha colocado em cima de mim. Imediatamente senti a dor intensa e gemi. Em seguida acrescentou "Um pouco de dor, um pouco de prazer" e começou a masturbar-me. Parou pouco depois e perguntou novamente e sempre com a mesma frase "Queres continuar?" e eu disse que sim. "Escolhe um número de 1 a 10" (disse-o sempre de forma muito pausada, como se quisesse ter a certeza de eu entendia o que me dizia). Quis sentir tudo o que tinha direito e fui dizendo TODOS os números de 1 a 10, sem os repetir a cada uma das vezes que mo perguntava. De cada vez que me colocava o número de molas que eu dizia, o mestre dizia sempre a mesma frase pausada "Um pouco de dor e um pouco de prazer" e masturbava-me. Todo o meu tronco, pernas, mamilos, escroto e barriga, ficaram pregados com 40 molas ao todo. As sensações foram aumentando no meu corpo e deixei de distinguir entre dor e prazer. Estive sempre com erecção, o tempo todo. No final passou um instrumento de metal sobre todas as molas, como se tocasse um instrumento e o instrumento era eu que gemia a cada passagem. As molas repuxavam-me a pele em todas as direções e mesmo respirar fundo se tornava doloroso porque havia sempre um repuxar maior das zonas pregadas. Tirou uma a uma as molas, contando desta vez até 40, o número total de molas que me colocou. Tirar as molas inflige ainda mais dor do que colocá-las... No final, com toda a minha pele sensível, esfregou, acariciou e beijou o meu corpo, aumentando as sensações já vivas.
Libertou-me as pernas do banco mas manteve-as separadas pela barra. Levantou-me as pernas e pendurou-as a umas correntes que saiam de trás de mim, do tecto. Tirou-me a venda e começou a penetrar-me. Voltei às sensações sexuais, desta vez ainda mais fortes depois de toda a estimulação que tinha recebido anteriormente. Comecei a respirar muito intensamente, de forma cíclica, e aumentei muito a minha energia. Comecei a sentir a energia a subir para os braços tronco e cabeça e comecei a contorcer-me de prazer. Conheço esta sensação de subida de energia do trabalho energético que tenho feito. Senti imensa força nos braços e nas mãos e no tronco, como se pudesse rebentar com as correntes que me prendiam. Foi muito intensa a sensação. Ele parou de me fuder e a minha energia foi baixando e baixando.
Levantou-me, passado um momento, e retirou todos os adornos de cabedal que me prendiam. Voltou a colocar a venda e um carapuço que só me deixava a boca de fora. Começou a enrolar-me em fita plástica (que no final percebi ser negra brilhante) pelos pés até à cintura. Fiquei quase sem equilíbrio. Disse-me que confiasse nele que só me deixava cair se quisesse. Continuou a enrolar-me até ficar completamente envolto em plástico, só com um buraco na boca. Fiquei completamente imóvel e comecei a suar e a aquecer. Agarrou-me por trás e voltou a dizer que deveria confiar nele, completamente. Balançou o meu corpo várias vezes e por fim deixou-me cair em cima de um colchão e almofadas que entretanto colocou no chão. Aproximou o pénis da minha boca e não forçou a entrada, esperou que eu tomasse a iniciativa de chupa-lo, o que fiz de seguida. Completamente imóvel, superaquecido, chupei o seu pénis quanto pude e fiquei novamente com erecção, agora dentro do plástico, muito desconfortável. Ele começou a abrir brechas no plástico em torno dos meus tornozêlos e dos meus pulsos onde colocou algemas. Depois abriu um buraco no lugar do meu pénis e deixou-o sair. Deitou-se em cima de mim e enfiou o seu pénis no buraco onde saia o meu e ali fiquei uns momentos a sentir todo o seu peso sobre o meu corpo completamente imóvel. Depois foi abrindo o plástico pouco a pouco dizendo, "Como a crisálida que amadurece e sai do casulo como borboleta". Sentou-me e voltou a colocar o seu pénis na minha boca para que o chupasse. No momento que estava para ejacular deitou-me novamente no colchão e deitou todo o seu sémen sobre o meu tronco dizendo "Assim te marco como meu, escravo".
Limpou-me cuidadosamente, levantou-me e retirou todas as correntes, excepto a que ainda carrego no tornozêlo, e abraçámo-nos de corpo inteiro. Novamente me entreguei por inteiro àquele desconhecido que me comanda durante os momentos em que jogamos. Mandou-me vestir e indicou-me a porta da rua. Disse "Até quinta."

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